Alheios vão os próprios
afetos
correr dentre veias
assustadas.
À imaginação se
incorporam
abraços
desprendidos de
saudades onde não
se pode buscar
a negra calma
dos comprimidos
receitados.
Abracei-te quando
não estavas
perto
deste-me tua boca
e ausência.
Como insônia
eu o tomo
ao meu próprio
defeito
medicações
de solidão.
E quando me fizer
adormecer
cansaço
não me puder
presentear
com fuga
meu torpor será
teu apoio
onde debruçarem
no divã
minhas as angústias
de tantos devaneios.
Meu amor é
ausência,
tão logo minhas
mãos nada me tocam
à boca
solidão de
engolir negras
as tarjas
de exclamação.
domingo, 8 de novembro de 2009
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