Tenho lírios abertos
sobre a minha mesa
alegre.
São surpresas
breves de dias desconhecidos.
Um segundo,
seguem-se dores
mundanas
- mendicância na minha alma
mansa.
Nesse segundo
me chamo o limite
ao inonimável.
Janelas abertas
juntam-se cortinas,
corta-se o vento
na violência do banal.
E eu me compro
em lírios brancos:
abordagem branda
de mentiras capitais.
Fossem as dores
do mundo
as dores das pétalas dele
pedaços meus
não partiriam
quando de mim
pétala desvio
o olhar de brancura.
Resta-me janela
ruidos de urbanidade,
calçadas sujas
- outras almas que
se sussurram na vida
a inércia da surra
dos dias.
E resta-me
a mim,
que me prefiro dormir
longe de mim,
Alma que almeja
afrescos de irrealidade:
Alma que põe,
lírios brancos sobre a mesa.
(Inexpressão de liberdade)
sobre a minha mesa
alegre.
São surpresas
breves de dias desconhecidos.
Um segundo,
seguem-se dores
mundanas
- mendicância na minha alma
mansa.
Nesse segundo
me chamo o limite
ao inonimável.
Janelas abertas
juntam-se cortinas,
corta-se o vento
na violência do banal.
E eu me compro
em lírios brancos:
abordagem branda
de mentiras capitais.
Fossem as dores
do mundo
as dores das pétalas dele
pedaços meus
não partiriam
quando de mim
pétala desvio
o olhar de brancura.
Resta-me janela
ruidos de urbanidade,
calçadas sujas
- outras almas que
se sussurram na vida
a inércia da surra
dos dias.
E resta-me
a mim,
que me prefiro dormir
longe de mim,
Alma que almeja
afrescos de irrealidade:
Alma que põe,
lírios brancos sobre a mesa.
(Inexpressão de liberdade)
!
[10/02/2008]
[10/02/2008]
2 comentários:
gostei muito. beijo!
Realmente, muito belo e incisivo. Soa um "craque" de coração que parte sobre a mesa onde estão os lírios... ecoa por toda a parte. Grande abraço.
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