Pouco seria se eu te beijasse inteira,
Pouco seria se eu te amasse demais,
Pois cada vento que sopra me cheira
A eternidade só nossa e de ninguém mais...
E cada vez que eu te vejo na beira
Dessa estrada que deixamos pra trás,
Nada penso de além que tu me queiras
Como o homem dos teus sonhos e de ninguém mais...
E assim, a minha volta encarna o teu desejo,
Ilha sepulcra de tudo o que tenho feito,
Medo onusto que entoa todo o meu latejo,
Desfigura nossa alma por dentro do peito,
Não só meu, mas também teu, quando não te vejo
Lá, no enlaço dos meus braços em nosso leito.
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