Agora é tudo pior, muito ardor...
Porque tudo o que sinto é pura dor!!
A mulher, a saudade e o meu desejo...
É tudo aflição que vem em sobejo!...
E dói, no coração de um amador,
Aquilo a que ele não pode fim pôr:
À dor do amor que só eu tão bem vejo,
Pois sou o amo deste louco latejo...
Fazer o quê, em face de tanta beleza?
Viver de quê, se és tão-só tu quem eu almejo?
Se és tu quem mantém minha chama tão acesa?
Se até mesmo o que tens de mais feio, o molejo,
Com toda a franqueza, só me lembra uma alteza?!?
Não vivemos... Não te rogo... Sim! Te apedrejo!!
sábado, 26 de janeiro de 2008
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2 comentários:
Gostei do final, realmente esperava outra coisa! Muito bacana!
Abraço!
Tenho que confessar, Belém, que sinto uma enorme inveja dos seus sonetos. Por ela mesma espero que você continue escrevendo-os!
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