Tudo se confunde
Nos espelhos da casa
A vida se funde
À morte que abraça.
O amor se engrandece
No menor dos espelhos.
O são enlouquece,
O azul é vermelho.
Mentira é verdade.
Vaidade é inútil.
O inteiro é metade,
A beleza é fútil.
Faço-te crer,
De instante em instante,
Que eu sou você
Sem o mesmo semblante.
A noite é dia
E a reta curvou.
Um sábio sentia:
O fim começou.
Espelhos desabam
Em agonia sutil
Suspiros acabam,
A vida ruiu.
(poema de 2002)
sexta-feira, 27 de julho de 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário